Coisas da Vida
Ultimamente só estou atraindo coisas bizarras, mas bizarras mesmo, semana passada fui alvo de preconceito veicular, essa semana estou eu indo para o trabalho, paro na padaria perto de casa pra comprar uma caixinha de clorets, (tirar aquele gosto de capa de guarda chuva da boca pela manhã), daí escuto aquelas fofocas de cidade pequena: “Nãooo diga Dona Maria, o fulano morreu? Nossa ele era tão bom, tão legal, tão justo, pai de família, responsável, meu Deus, que perda! Que descanse em paz. Nossa tadinha da viúva”.
Eu como não gosto de boatos e fuxicos, parei ao lado do balcão e comecei a arrumar uma prateleira de salgadinhos (óbvio eu não ia embora sem saber da história). Passei mais uns 10 minutos na padaria, arrumei todos os salgadinhos três vezes, e saí com uma caixinha de chiclets, dando muita risada, (com dó tmb). Obviamente cheguei atrasado no jornal.

Fiquei com o fuxico da Dona Maria o dia inteiro na cabeça, achei interessante e tentei colocar no jornal essa semana, mas não pude, porque autoridades me censuraram, o cara era famoso. Fiquei puto da vida então resolvi colocar essa cena hilária, patética e engraçada, (Não pela morte do rapaz, longe disso, mas pela lição de moral que ficou) no blog. Não há crime perfeito, homem casado não trai, e pastou não peca, peca?? A história foi assim:
