Adolescente desaparece
misteriosamente a caminho
do... do....
Uma adolescente de 15 anos desapareceu misteriosamente depois de voltar de uma consulta médica. O desaparecimento da menina mobilizou toda a cidade e a mídia local. Cartazes, anúncios em jornais e delegacias mostravam a gravidade do problema. Boatos surgiram aos montes. Uns falavam que a menina tinha sido seqüestrada, outros garantiram que ela estava com “problemas” escolares e os mais fantasiosos não tinham duvidas, a adolescente fugiu com um príncipe encantado em um cavalo branco.
Depois de duas semanas sem notícias da garota, um telefonema com uma voz masculina e rouca avisara. “Seguinte, tua filha não vai volta mais pá casa não aí. Manda os documento da mina pra cá”. Em m

enos de 12 horas a cidade toda estava sabendo do seqüestro da menor. Avisados, os investigadores conseguiram rastrear a ligação e descobriram que a menina estaria no Rio de Janeiro.
A PM carioca foi atrás da localização do número e encontraram a menina dentro de um barraco, no morro do Pau da Fome, sentada ao lado de um rapaz assistindo televisão. A garota foi devolvida aos pais e o “suposto seqüestrador” levado a Delegacia. O homem foi indiciado por corrupção de menores. Seria tudo lindo e perfeito, um caso de seqüestro sem pagamento de resgate e preservação da integridade física da vítima. Porem não foi bem isso que aconteceu.
A Fuga
Segundo boataria de plantão e um jornal local, a adolescente saiu de casa, sem endereço definido, com dinheiro no bolso, e foi até a rodoviária. Comprou uma passagem para o Rio de Janeiro e embarcou minutos depois. Ao chegar no Rio de Janeiro, tarde da noite, a menina dormiu em uma praça pública e pela manhã foi acordada por PMs que faziam à ronda. Levada a Delegacia, a menor ainda conseguiu dar um role (falou que ia comprar algo para comer) e não voltou mais. Entrou em um taxi, também sem destino, e foi até Jacarepaguá, onde conheceu um rapaz, e fez uma grande “amizade”.
Ainda de acordo com os boatos, o rapaz ofereceu abrigo e comida para a menina e, sem avisar a família ficou duas semanas “morando” em um morro carioca. A garota talvez estivesse lá até agora se não fosse o telefonema de seu “amigo” pedindo os documentos aos familiares. A polícia encontrou o casal dentro do barraco assistindo televisão tranquilamente.
Coincidência ou não?
O caso foi arquivado na Delegacia. A menina não fez exames de corpo de delito. Ela não tinha marca de agressão. Ela não tinha nada, apenas vergonha. O curioso de toda essa historia é como uma menina de 15 anos, sem destino na cabeça, consegue ir até o Rio de Janeiro(pq Rio e não Salvador?), dormir na praça (sem ser roubada) fugir de uma Delegacia, pegar outro ônibus até Jacarepaguá (pq não Leblon?) conhecer uma pessoa gente fina e camarada a ponto de oferecer casa a troco de nada. E porque não avisou os pais do suposto perigo que estaria correndo? Coincidências deste tipo acontecem? Ou essa história da mal contada?
Como o amor é lindo! O seqüestro não passava de uma brincadeira de criança!