quinta-feira, setembro 07, 2006

ENTREVISTA PERCIVAL DE SOUZA

SEGURANÇA PÚBLICA
= INTERESSE PÚBLICO

Há mais quarenta anos dedicados ao jornalismo brasileiro, sendo grande parte deles vividos dentro do jornalismo policial. Percival de Souza é uma lenda viva e um ícone do jornalismo investigativo, especializado em assuntos criminais e de segurança pública. Percival tem mais de onze livros publicados, o último, o Narcoditadura – O caso Tim. Trata-se de uma obra investigativa sobre a morte de seu amigo e companheiro Tim Lopes, então repórter da Rede Globo. Em entrevista cedida ao jornal laboratório da Puc-Campinas aos repórteres Danilo Ferreira e Fernando Piva, Percival comenta e tenta explicar a atual situação da Segurança Pública no Estado de São Paulo, o sistema penitenciário e a crescente e assustadora onda terrorista do Primeiro Comando da Capital, PCC. O entrevistado aproveita também para falar sobre os rumos da imprensa brasileira, depois do seqüestro do jornalista Guilherme Portanova. “Existem jornalistas preocupadíssimos com isso, particularmente os mais envolvidos nesse tipo de reportagem”.

“A sociedade é fator gerador de criminalidade, o que não se confunde com uma genérica causa do crime”

JL - Percival, considerando sua experiência jornalística de mais de 40 anos, sendo grande parte vivida no meio policial, na sua opinião, qual é o grande problema da segurança pública de São Paulo?

Percival - O tema segurança pública é interdisciplinar, exige ações preventivas, repressivas e tratamento. Na parte criminal, tem havido prevalência de componentes políticos, suficientemente fortes para a escolha, sem critérios profissionais, de quem vai comandar as pastas da Segurança Pública nos Estados. A sociedade paga um alto preço por demonstrações explícitos de amadorismo e incompetência.

JL - Em um artigo escrito pelo senhor – Reflexões: Crime Organizado – um argumento para o crescimento do crime organizado é a própria sociedade. O senhor acredita que a sociedade é o grande fator do crescimento da violência? Qual o grande desvio da sociedade para a violência ter crescido tanto nos últimos anos?

Percival - A sociedade é fator gerador de criminalidade, o que não se confunde com uma genérica causa de crime. Aprendi isso há muito tempo com o professor Manoel Pedro Pimentel, falecido professor da USP. Ele me estimulou a estudar criminologia, a ciência que estuda o crime e o criminoso. Aí, percebi que a sociedade acompanha o crime como a sombra acompanha o corpo. A rigor, portanto, não existem criminosos extra-planetários. São frutos do nosso próprio meio, sem esquecer que somos nós e nossas circunstâncias, como diria Ortega y Gasset.

JL - Na sua opinião, quais medidas poderiam ser tomadas para melhorar a segurança pública no Estado de São Paulo?

Percival - A sociedade inteira quer saber isso, busca a resposta para essa pergunta. Está insatisfeita, e com razão, com normas e critérios, empirismo no lugar do profissionalismo, e falta de diagnósticos eficazes. Há uma proveta do crime nas ruas. Crianças e adolescentes entregues à própria sorte serão problemas sociais do futuro. A prisão deve regenerar e punir. Mas suas muralhas, como ensinou Michel Foucault, servem mais para a sociedade não olhar o que se passa dentro dos presídios. A impunidade gera um efeito perverso estimulante. É preciso acordar: segurança passa pela Polícia, é claro (por isso existe um capítulo só para ela, o 144, na Constituição do País), mas não é questão exclusivamente para ela. Problemas interdisciplinares exigem busca de solução equivalente.

JL - O Governo federal esta tentando intervir disponibilizando o exército para controlar os ataques do PCC, e conseqüentemente dar mais segurança à sociedade (na teoria), o senhor concorda coma presença do exército? Resolveria algo de imediato? A sociedade se sentiria mais segura?

Percival - O assunto, discutido à véspera das eleições, transformou-se em debate político. O Governo Federal ofereceu tropas, posando de generoso. O Estado recusou, fazendo o papel de ofendido e competente para resolver sozinho. Mobilizar tropas exige pedido do Estado que considerar a ordem ameaçada, conforme conceitos esculpidos na Constituição. Defendo o Exército na fronteira, de onde procedem armamentos, munições e drogas que se transformarão em problemas graves nos Estados. O Exército não age por conta própria. Creio que a presença de tropas federais diante de certas situações possui mais um efeito psicológico tranqüilizador do que controle de criminalidade propriamente dito.


“A prisão existe para punir e transformar. Punir ela até pune, mas transformar...... os altos índices de reincidência mostram que não.”

JL - Um dos grandes problemas do Estado referente a segurança pública, é o sistema penitenciário. Na sua visão, como seria o sistema penitenciário brasileiro hoje? Quais mudanças este sistema teria que sofrer para obter melhoras significativas?

Percival - Penitenciária vem de penitência, a clausura, de início religiosa, para expiar faltas de natureza moral. A pena capital e as punições corporais foram, paulatinamente, sendo substituídas pela anulação dos movimentos, através do confinamento, que pune a alma, o coração, o espírito. Poderíamos imaginar como ideal a prisão que fosse uma espécie de enfermaria dos espíritos. É uma discussão que possui até componentes filosóficos, hoje substituída pelo desafio insuperável de falta de vagas. Portanto, não se estuda, na essência, a ciência penitenciária, e sim o problema de ter ou não ter vagas. O enfoque fica míope. A prisão existe para punir e transformar. Punir ela até que pune, mas transformar... os altos índices de reincidência mostram que não. Tem que haver punição, mas tem que haver esperança. Na Itália, existe um presídio para condenados à prisão perpétua. Na entrada, está esculpida uma frase retirada da Divina Comédia, de Dante, que na descrição do inferno diz mais ou menos assim: “você que aqui está entrando, deixe lá fora toda esperança”. É o que adotou aqui. Deu no que deu.

“O PCC hoje é federalizado (está em sete Estados) e ramificado internacionalmente (Paraguai, Bolívia e Colômbia). Você corta uma cabeça e surge outra”.


JL - Sabemos que esta facção surgiu dentro das penitenciarias visando a proteção dos chamados “senhores do crime” do estado de São Paulo. Na sua opinião por que esta facção esta indo tão longe com seus objetivos? Por que o PCC se tornou a facção que é hoje?

Percival - Ouço tanto essa pergunta que estou terminando de escrever um livro para procurar respondê-la. É um mergulho de jornalismo investigativo, conciliando jornalismo e literatura, para buscar respostas com presos, autoridades, sistemas. Eu mesmo me assustei com o resultado, vendo coisas de São Paulo, viajando para Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Paraguai. O PCC hoje é federalizado (está em sete Estados) e ramificado internacionalmente (Paraguai, Bolívia e Colômbia). Sociedade não dá a mínima para preso e autoridades são incompetentes. Criou-se o clima para o PCC nascer, em 1993, e expandir-se com muita força, principalmente a partir de 2001. A facção veste uma capa de humanidade, dizendo que luta pela paz, pela fraternidade, pelos direitos legítimos. Isso é uma coisa. Matar dentro e fora, atacar, destruir, apavorar já são práticas que configuram contradição absoluta com estatutos, propostas e documentos. É uma sociedade criminosa estruturada, a caminho de ser uma espécie de partido do crime, que hoje consegue deter o poder na maioria dos estabelecimentos penais do Estado, que não consegue evitar sequer que façam contatos permanentes com o mundo exterior. Pouco se sabe da profundidade da questão. Daí o meu livro. Espero lançá-lo em outubro próximo, pela Ediouro.

JL - Existe uma forma de acabar com a facção ou pelo menos amenizar este problema que esta em crescente ascensão?

Percival - O PCC tem braços dentro da prisão e fora dela. Isso mesmo: dentro e fora. Conta com simpatizantes, emissários, corruptos, escritores de texto para manifestações em panfletagens, no estilo de partido político. O nascedouro disso é a prisão. Ela é a proveta do PCC. O PCC tem 13 anos de vida. Extirpá-lo de vez vai exigir um bom tempo, anos talvez. É um polvo com muitos tentáculos. Também é, de certa forma, uma hidra mitológica. Você corta uma cabeça, surge outra. A receita é evitar que surjam peças de reposição, o que o Governo não tem sabido fazer.

JL - O senhor acredita que a facção utilizou a “boataria” para promover o pânico na população para desestabilizar a ação do estado e da polícia?

Percival - A boataria surge com pessoas assustadas, traumatizadas, apavoradas. A facção se aproveita do clima de instabilidade. Criou uma nova linguagem – o “salve”, ordem geral para ataques, sistemas originais de transmitir mensagens. Uma advogada, por exemplo, levava mensagens escritas na pele dos seios para serem lidas por presidiários. Foi presa, não por isso, mas por provas de atuação criminosa e não profissional. O direito de defesa é sagrado. Direito de ser bandido ou solidarizar-se com bandido não existe. O PCC conseguiu uma briga política entre governo de São Paulo e o governo federal instalado em Brasília. Para a sociedade, não interessa queda de braço entre planalto e planície.

JL - O senhor concorda que a imprensa foi alvo desta boataria e colaborou com a intenção do PCC?

Percival - A imprensa foi vítima do PCC, com o seqüestro de um repórter da TV Globo e a exigência de divulgação de um manifesto, e outras intimidações contra profissionais. Em alguns momentos, alguns veículos deram informações incorretas e precipitadas, como a decretação de um “toque de recolher” que teria sido imposto pelo PCC. Estado de sítio é decretado e tem previsão legal. Houve equívocos até de linguagem e conteúdo.

“Repórteres faziam comboio de carros de reportagem, para se proteger mutuamente. Nas esquinas, ouvia gritos: vai ter mais um Tim, vai ter mais um Tim”.

JL - O crime esta cada vez mais organizado e a imprensa sofre grandes perdas com a tentativa de desmantelar as facções, fazendo valer o papel do jornalista que é a denúncia visando o bem estar da sociedade. O que as empresas de comunicação devem fazer para melhorar a segurança dos profissionais?

Percival - Em determinadas situações, o jornalista deve precaver-se, evitar repetir hábitos regulares, proteger a família, que é sempre o calcanhar de Aquiles. As empresas devem encampar essas preocupações e proteger o profissional envolvido com as conseqüências da apuração de uma matéria e/ou a sua elaboração. Isso inclui transporte, com segurança, da residência para o trabalho e vice-versa, e acompanhamento nos deslocamentos.

JL - O senhor acredita que os jornalistas terão receio de denunciar o crime, por conta das últimas atitudes do PCC, como o seqüestro do repórter da Globo e veiculação de vídeos em rede nacional?

Percival - Hoje existem jornalistas preocupadíssimos com isso. O que houve com o colega de Globo pode acontecer com qualquer um de nós, particularmente os mais envolvidos nesse tipo de cobertura. O PCC, poucos sabem, invadiu a casa de um cinegrafista da TV Bandeirantes e deixou um vídeo de apologia à facção, que pretendiam ver divulgado no segundo bloco de um programa com debate político. O pedido não foi atendido. A Polícia, agora na última quinta-feira de agosto, investiga o caso de um outro cinegrafista da Band, atacado fisicamente na região dos jardins, durante uma cobertura. Enfiaram-lhe um objeto contuso à altura da nuca. Ele chegou a correr risco de morte. A imprensa deu pouco destaque ao fato, extremamente grave.


JL - Quais as conseqüências que essa atitude do PCC vai causar na imprensa brasileira, principalmente a imprensa investigativa?

Percival - Prova uma reação imediata. Você pensar: vale a pena correr tanto risco? Devo pisar mais leve? Quem me garante? Não tem como deixar de se perguntar, indagar a si mesmo. Tudo no jornalismo investigativo é solitário. É um encontro conosco mesmo. Pode ser um bom momento. Pode ser a mais amarga das horas.

JL - Chegamos ao ponto de dizer que todos nós estamos reféns do crime organizado?

Percival - A juíza aposentada Denise Frossard usou certa vez a seguinte frase: “temos que ter a mesma audácia dos canalhas”. A questão é dobrar os joelhos ou não. De um modo geral, a bandidagem sempre respeitou a reportagem. Ela pede a nossa presença quando quer garantia de preservação, quando acontecem rebeliões e prisões. Quando escr3vi “Narcoditadura”, reconstituindo a morte de Tim Lopes e mostrando aspectos do crime organizado e jornalismo investigativo, os bandidos quiseram transformar os jornalistas do Rio de Janeiro em reféns. Fui com colegas em alguns lugares. Repórteres faziam comboio de carros de reportagem, para se proteger mutuamente. Nas esquinas, ouvia gritos: “vai ter mais Tim, vai ter mais Tim!”. Quer dizer: matariam mais jornalistas, exterminariam repórteres. Não é nada confortável ouvir esse tipo de ameaça explícita. Preferi enfrentar os riscos e fazer o meu trabalho, a rigor uma homenagem póstuma para o meu amigo Tim. Eu me recuso a ser refém, principalmente diante de bandidos que tentam se travestir, inutilmente, de Robins Hoods contemporâneos. Misantropo não é filantropo, nuvem não é Juno.

19 Comments:

Blogger Bianca Pissardo said...

Bom, o que tenho a dizer é que a cada dia pessoas destacam-se ou não no nosso meio, vejo isso diariamente.
Gente fazendo jornalismo mas querendo fazer adm, outras querendo fazer educação física.

Você é um cara que um dia quero trabalhar em parceria, quem sabe ano que vem isso já aconteça com minha saída temporaria da faculdade.

Fontes forjadas só pq estamos na faculdade? Magina. Com você isso nao existe.

Parabéns pra vc e pro Fer que esteve na ajuda dessa entrevista boa e esclarecedora em vários aspectos.

Não me canso de dizer que tenho orgulho e boto uma fé que ainda estarei em algum lugar te aplaudindo em muitos premios que ainda irá receber durante sua carreira.

um grande beijo de sua amiga.

8:40 PM  
Blogger Cecília Olliveira said...

Que o Percival é o cara, a gente sabia. Temos que fazer saber agora é quem serão seus sucessores... Não precisa dizer mais nada né?

11:21 AM  
Blogger Ariani Caetano said...

Olá, Dann...
Obrigada pela visitinha ao meu blog. Também gostei muito do seu! Você só coloca suas matérias aqui ou escreve para algum veículo também?
Quanto a sua dúvida, não entendi direito. Você quer ajuda para colocar imagem, mas seu blog é cheio delas!!! Pode me contactar no orkut (Ariani Caetano) e me adicionar no msn (arianicna@hotmail.com).
Também sou quase jornalista (quarto período na Ufes) e blogueira não por opção, mas tenho aprendido muito com o blog e não consigo largar mais!!!
Abraços!
Ariani Caetano

9:55 PM  
Blogger Ariani Caetano said...

É verdade. Me lembro bem das capas relativas ao Código da Vinci...
Acho que os impressos têm percebido que se não mudarem serão engolidos pelo online. É o que eu disse no post anterior: deixar de editar somente papel para pensar mais em conteúdo. Ainda acredito muito no impresso, mas no formato em que ele está não vai para a frente. Espero ver uma reformulação geral nos jornais e revitas...
Abraços e obrigada pela visita!
Ariani Caetano

8:35 PM  
Blogger Ariani Caetano said...

Hahaha... Te aceitei no msn sim, mas não entrei neste fim de semana. Hoje volto a minha normalidade...
Eu também acho que o impresso não vai acabar (vide o post no meu blog "Marcha soldado"). Mas acho que eles têm que passar por reformulações, ficar com cara de edição de revista, com mais especiais... Eu conheço o estudo que você mencionou e há um também sobre o crescimento do mercado editorial (de livros). Tudo bem que a tiragem básica de um livro é 3, 4 mil exemplares e na internet o acesso se difunde cada vez mais. Mas não tem jeito. Ainda precisamos do suporte papel!
Uma vez fui a uma palestra com Anselmo Góis e perguntaram a ele se o jornal impresso ia acabar. Resposta: não vai acabar porque eu não quero que acabe! Achei ótimo!
Se depender de mim, também não acaba não...
Abraço
Ariani

3:35 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vava,
Ficou muito boa esta entrevista né. Espero que nosso sonho de fazer jornalismo de verdade, com interesse público nunca acabe.
Abrçoss parceiro!!!!
obs: essa dupla tem futuro hein!!!! rsrsrsrs
Fer

10:56 AM  
Blogger Ronin said...

É muito bacana isso tudo Vavá.
Entrevistar sempre é bom, e pra quem gosta da coisa, nem se fala.
Parabéns e continuem voando alto.
Até mais.

Ronin (aquele que já pensa no TCC)

10:24 AM  
Anonymous Anônimo said...

Olá.
Sou estudante de jornalismo do RJ. Estou pesquisando sobre o Percival de Souza e encontrei esse seu material, que por sinal está muito bom, parabéns.
Preciso fazer um trabalho sobre ele, será que você poderia me dar algum e-mail ou telefone que eu pudesse entrar em contato com ele?
Peço que se isso for possível, me mande uma resposta urgente para o meu email: vinhavargas16@hotmail.com
Meu trabalho é pra quarta-feira agora, dia 12/12/07.
Ficarei muito grata se você puder me ajudar.
Abraços. Flavia Vargas

6:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

Prezado Percival
Tenho notícia de empresário da noite carioca , sócio de boate gay, que tem vindo a São Paulo, para aliciar jovens, inclusive menores, para levar ao Rio, para encontros com os seus clientes.

O assédio se dá contra presentes de grife, dinheiro, celulares e DROGAS- EXTASE E MACONHA.

Amanhã , dia 25.04.06, ele estará chegando a São Paulo, para participar de uma "festinha" em Jundiai-SP.

Percival , precisamos de sua ajuda e prestígio para acabar com isso.

Deixe um telefone para eu dar maiores detalhes.

12:07 AM  
Anonymous Anônimo said...

Olá Percival olha queria muito um contato de e-mail seu pra te passar algumas informações ,moro na grande sp .e de uns tempos pra cá tem aberto varias casas de prostituição,inclusive proximo a delegacia central,no heliponto de Carapicuiba e se fizer uma campana,vc acha policiais que abandonam viaturas a noite pra frequentar esses lugares ,e pelos comentarios , policia daqui leva um bom dinheiro pra deixar essas casa abertas e os mesmo recebem dinheiro de maquineiros ,por enquanto tá tudo recolhido pois mudou o delegado da seccional,acho que não entraram num acordo de dinheiro,pois assim que entrarem pode ter certeza que volta tudo ao normal,já enviei um e-mail para o mp mas nem resposta tive ,por isso se vc me passar um endereço ou um e-mail posso te passar coisas valiosas,um abraço e parabens pelo trabalho investigativo.

6:55 PM  
Anonymous Anônimo said...

em que pese o senhor Percival de Souza comenta Segurança Publica,será que já andou em VIATURA algum dia?

7:36 AM  
Blogger Nathy Mattievich said...

OLÁ DANN FERREIRA, ME CHAMO NATHÁLIA ALMEIDA, SOU ESTUDANTE DO 4ºPERÍODO DE JORNALISMO, ESTAVA PESQUISANDO SOBRE PERCIVAL DE SOUZA E ENCONTREI ESTA ENTREVISTA QUE POR SINAL MUITO BEM FEITA.MEU PROJETO DE PESQUISA ESTE ANO É SOBRE O MASSACRE DO CARANDIRU, E GOSTARIA MUITO DE ENTREVISTAR O PERCIVAL.SE POSSÍVEL, ME ENVIE UM CONTATO DELE OU ATÉ OUTRAS PESSOAS EM SEU CONTATO QUE POSSAM ACRESCENTAR EM MEU PROJETO,,DESDE JÁ OBRIGADO E MUITO SUCESSO EM SUA CARREIRA!!!MEU E-MAIL (nathycarol8@hotmail.com)

5:27 PM  
Anonymous Anônimo said...

Joseph America
novembro 10th, 2009 at 16:47

JORNAL DA TARDE SECÇÃO SÃO PAULO
Terça-feira, 10 novembro de 2009
CIDADES
ÍNDICE GERAL | ÍNDICE DA EDITORIA | ANTERIOR | PRÓXIMA

ADVOGADO DIZ QUE FOI ESPANCADO.

AMÓS PEREIRA afirma que apanhou de um delegado e um investigador em Guarulhos.
Leandro Calixto – SP
Com mais de 25 anos de profissão, o advogado Amós Pereira dos Reis, de 56 , diz que nunca foi tão humilhado em sua vi-
da como no dia 28 do mês passado. “Fui tratado por policiais como se fosse um marginal. Pensei que estava vivendo um pesadelo”, relembra, com olhos marejados.
Amós acusa o delegado do 1º Distrito Policial (DP) de Guarulhos, Cristiano Macedo Engel, e um investigador do mesmo distrito de o terem espancado durante o depoimento de suas clientes. “Vou até as últimas consequências. Espero que esses policiais sejam punidos. ” Ele entrou com represen
tação contra os acusados na Corregedoria da Polícia Civil.
O pesadelo de Amós, que já foi conselheiro da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp), começou na tarde do dia 28 de outubro. Ele recebeu uma ligação para defender a secretária Michele Feitosa de 25 anos e Patrícia Neves de 20. As duas foram acusadas de furtar um aparelho celular e uma sacola com roupas em um shopping de Guarulhos.
“Elas encontraram a sacola no chão do shopping e ouviram o celular tocar. Quando foram atender, a dona da sacola e do aparelho chamou a segurança, que encaminhou as duas para a delegacia”, argumentou. Ao chegar ao distrito policial, o advogado conta que orientou suas clientes a assinar o Boletim de Ocorrência (B.O.) apenas se concordassem com os termos redigidos pela escrivã que estava atendendo a ocorrência. “Disse para elas: ‘se não tiverem de acordo, não assinem. Vocês não são obrigadas’. A partir daí, começou a confusão. A Escrivã gritou comigo e disse: ‘O barato aqui vai ficar louco. Tudo vai endoidecer’.”
Sindicância: De acordo com o criminalista, depois disso o delegado Cristiano Macedo Engel teria entrado na sala com um investigador.
“Eu disse que era advogado das meninas. Não teve jeito: ele deu um murro na mesa e depois uma ‘porrada’ no meu peito. O investigador veio do outro lado e também me agrediu.”
A Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo informou que a Corregedoria da Polícia Civil abriu sindicância para apurar a denúncia, mas não deu prazo sobre quanto tempo durarão as investigações. O delegado continua trabalhando normalmente no DP de Guarulhos.
Outro lado cabe ressaltar que não é a primeira vez em que o advogado Amós tem problemas com policiais, em 2001 Amós entrou com representaçao contra policiais do Denarc afirmando terem extorquido um cliente seu, os policiais Bianca Pires de Albuquerque e Ricardo Escorizza dos Santos, alegaram em suas defesas estarem em outro lugar no dia dos fatos, gravaram as ameaças feitas por Amós e entregaram a superiores, porém passados alguns dias os policiais foram presos e posteriormente demitidos da policia civil de São Paulo, após alguns anos de investigação das quais não foram comprovadas provas de suas participações os policiais foram submetidos a reconhecimento pessoal por parte da pretença vitima, sendo o reconhecimento negativo, a vitima disse não serem os policiais que o extorquiram naquela noite, fatos ocorridos em 2001.
Em 2003 Amós denunciou 4 policiais do 16 Batalhão da Policia Militar por tentaram extorquir um cliente seu, porém, a investigação não teve continuidade retirando a pretença vitima a queixa que havia feito contra os Pms.
Amós que foi policial militar da corregedoria da PM por muitos anos conta com muito clientes de uma facção criminosa que atua em presidios de São Paulo.

10:16 AM  
Anonymous cremilda said...

DIRETORA DE ESCOLA PÚBLICA, ILUMINADA? MENOS PERCIVAL DE SOUZA, MENOS…A diretora apresentada no Jornal da Record como vítima da agressão de um aluno foi mais uma fraude….Ela apresentava apenas a ponta da unha do dedinho mindinho quebrada e enrolado em esparadrapo transparente. O aluno “agressor perigoso” foi levado pela polícia militar, que no Rio Grande do Sul é chamado Brigada Militar.
A diretora com um discurso artificial falava de amor e que opressão e repressão não resolve o problema da violência…Claro que não. Se ela sabe então como se justifica ter mandado prender um aluno por ter lascado a unha do seu dedinho mindinho?
A escola apresenta ainda vários documentos da escola, onde registra ocorrência onde o aluno figura como vândalo inclusive.
Todo mundo sabe que quando a escola resolve perseguir um aluno, tudo que acontece fica registrado na conta dele.
O apresentador Persival de Souza, depois de ofender a família e responsabiliza-la pelo fracasso da escola, como se professor não tivesse família e ela não estivesse inserida nesse contexto…
Do jeito que o Percival de Souza fala, parece que professor de escola pública é um ser extra terrestre que aterriza no páteo da escola para acudir os pobres mortais.
Empolgado com o discurso da diretora que acabara de mandar prender o aluno ele dispara.
que a diretora é uma pessoa “ILUMINADA”
Como assim, que amor estranho esse hein? Ela fala de amor e de não repressão e manda prender aluno por ter parte da unha de seu dedo mindinho quebrada ???
Bem, o apresentador Percival de Souza já defendeu a expulsão de alunos de oito anos que brigam na escola. agora chama a Santinha do Pau Oco de ILUMINADA
MENOS PERCIVAL DE SOUZA, MENOS VAI, MENOS…
http://cremilda.blig.ig.com.br

8:21 PM  
Anonymous Anônimo said...

Denarc São Paulo, os policiais Bianca Pires de Albuquerque e Ricardo Escorizza dos Santos foram recebidos a tiros na favela Elba onde foram cumprir OrdemDe investigação para apreensão de drogas e marginais, Ricardo foi baleado por duas vezes nas costas o que salvou sua vida foi o colete a prova de balas que usava, socorrido ao PS Jd. Iva passa bem, grande operação foi feita mais ninguem foi preso.

2:42 PM  
Anonymous Anônimo said...

Quem é Bianca Pires de Albuquerque


Conhecemos a Bianca muito antes de sua prisão, uma garota alegre e cativante era policial civil e tinha histórias incríveis para contar, amiga, companheira... enfim uma pessoa boníssima e de ótimo caráter..

Já há alguns dias estamos vendo postagens em blogs e notícias falando dela e nada mais justo do que contar um pouco sobre ela...

Ficamos muito próximos, quando ela foi presa, se foi justo ou não... Não nos cabe tecer comentários, isso deixamos para Deus e a Justiça, o fato é que aí realmente fomos conhecer Bianca, ou Bibika como os amigos mais íntimos a chamam e nos surpreendemos com o que vimos;

Vimos uma mulher que perdeu tudo, trabalho, liberdade, amigos, casa, dinheiro, vida... Ela tinha apenas 25 anos quando foi presa, havia entrado na polícia com 18 anos e tinha promissora carreira, foi uma pena...

Vimos uma pessoa, um ser humano sendo execrado e linchado em praça pública, mas com tudo isso, embora muitas vezes tenha visto lágrimas no seu rosto, vi um sorriso nos lábios e a confiança em Deus sempre presente em sua vida.

Vimos sua família se reestruturar para apoiá-la, vimos os amigos sinceros lutando para ajudá-la, vimos que ela nunca, nunca perdeu a esperança...

Bianca foi condenada a uma pena longa... Onze longos anos, os quais ela já cumpriu cinco, ou mais... Não sabemos direito, mas o fato é que hoje com trinta anos, ela trabalha, está em regime semi aberto, tem amigos e amigos fiéis, sua família espera ansiosa a volta da filha pródiga.

Hoje dizemos sem medo de errar... Ela nos dá orgulho, pois se errou, pagou e vem pagando até quando e onde for necessário, está resgatando a sua cidadania, fazendo a sua parte, dando sangue suor e lágrimas para reparar o erro cometido (se é que o cometeu...Como disse isso não nos diz respeito).

E olhando a vida dela e o exemplo que ela nos dá, é um ser humano batalhador, mulher de fibra, falha sim, mas brilhante, trabalhadora e uma ótima amiga.

Lembramos sempre dela falando com os olhos marejados, que toda dor e injustiça que passou valeu a pena, pois nada paga o olhar de seu velho pai cheio de orgulho cada vez que ia visitá-la na prisão.

Lembro-me ainda do dia em que ela se apresentou na Corregedoria e o seu pai, amigo e companheiro estava ao seu lado e nos disse chorando: - Ela tem força por mim e por ela e hoje está me dando uma lição de vida... E ela lá... tranqüila, serena e cheia de fé e esperança de que tudo iria dar certo....

E com esse texto fazemos uma singela homenagem à nossa grande amiga, pois ela nos mostrou que cair e levantar de cabeça erguida e com dignidade, ainda é possível.

Bianca, você têm amigos fiéis e que te aplaudem de pé, não nos interessa se você está dentro ou fora da polícia, se você esteve presa ou não, amigo como você é artigo raro, é biscoito fino, é um presente!

Você é a nossa fênix, ressurgiu das cinzas e deu a volta por cima!

Um abraço no seu coração!

Alessandro Aruh

Oswaldo Marques

Marcelo De Stéfano

Alexandre Shell

Robson Quaresemin

3:53 PM  
Blogger Unknown said...

não sei como entrar em contato com percival pela internet,já tentei de tudo.por favor me ajudem, preciso de esclarecimento sobre advogado picareta que atende dois clientes do mesmo prcesso ex: é meu advogado e por tras é tbm do meu ex marido que não esta pagando pensão.me sinto huilhada,enganada e nem no forum da minha cidade consigo ajuda.Socorra-me Percival, me de uma luz sobre oque fazer.Meu ex é violento e por varias vezes me bateu e até quebrou meu braço há alguns anos atrás e na época eu tinha dado a luz havia 1 mes ou menos

8:11 AM  
Blogger Unknown said...

Sr. Percival por favor preciso saber oque fazer,meu marido foi preso na ultima 6a f. ( 17/09/10) por não pagar pensão, a irmã dele após me xingar bastante me chamou e disse que ia depositar parte do dinheiro ( de 6.800,00 dep. 2.600,00) fui c/ ela até o banco BBr feito o dep. peguei comprov. p/ anexar ao processo a mando do adv.no outro dia fui verificar se caiu na conta que tive que abrir (poupança) e o banco alegou que devido eu não ter depositado sequer 5,00 na abertura o dinheiro voltou p/ conta da depositante,aguardei até 4a feira (22/09/10)onde vi que não caiu e recebi um telef. da irmã de meu ex marido avisando que oque é meu adv foi c/ ela p soltura do mesmo e até ficou emocionado c/ as lagrimas do irão ( igreja) João( meu ex marido)Ai eu pergunto meu adv pode fazer isso?sendo meu defensor ele pode estar servindo a outra parte com tanta fidelidade.há uns 2 meses o adv me disse poque eu não tirava a queixa e entregava logo minha filha p o pai( que por acaso é um descontrolado como já citei)e ajude Sr. Percival preciso de esclarecimento e não tenho intenção de esconder oque estou escrevendo.Obrigada

8:35 AM  
Anonymous Anônimo said...

17/12/2010 Remetidos os Autos para Processamento Grupos e Câmaras - Decisão Monocrática
lim concedida
17/12/2010 Liminar
"Habeas Corpus" nº. 990.10.580380-6 "Habeas Corpus" de nº. 990.10.580.380-6 Comarca: CAMPINAS Impetrante: YURI GOMES MIGUEL Paciente: MARCOS ANTONIO POLETTI (PREFEITO MUNICIPAL DE MOMBUCA) Impetrado: DELEGADO DE POLÍCIA DA DELEGACIA DE INVESTIGAÇÕES GERAIS DA COMARCA DE CAMPINAS Visto. O advogado YURI GOMES MIGUEL aforou ação constitucional de "Habeas Corpus" perante este Egrégio Tribunal de Justiça, com pedido de liminar, em favor de MARCOS ANTONIO POLETTI, sob a alegação de que essa pessoa sofreria constrangimento ilegal por conta de ato atribuído ao Ilustríssimo Delegado de Polícia da Delegacia de Investigações Gerais da Comarca de Campinas. A impetração se insurge contra a prisão em flagrante do paciente Marcos Antonio Poletti, Prefeito Municipal de Mombuca, ao qual se atribui a prática do crime previsto no artigo 180 do Código Penal. O impetrante argumenta que o paciente é primário, portador de bons antecedentes, com residência fixa e ocupação lícita, ressaltando se tratar de pessoa com prestígio em seu meio social. Por tais aspectos, entende que o paciente faz jus ao benefício da liberdade provisória. Sobre a prisão em flagrante, entende que a medida seria injusta e desnecessária. Faz considerações sobre o mérito da imputação, sustentando a inocência do paciente. Assevera a ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva. Por fim, invoca o princípio da presunção da inocência, requerendo o relaxamento do flagrante ou a concessão da liberdade provisória. É o relatório. Os elementos de informação contidos no pedido de "habeas corpus", cuja impetração precedeu a chegada de cópia do auto de prisão em flagrante revelam que, a princípio, se vislumbra a presença dos requisitos que permitem a concessão da liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, sob pena de revogação. Diante do adiantado da hora, sendo o dia de hoje sexta-feira, é de se prescindir, excepcionalmente, da oitiva da douta Procuradoria Geral de Justiça, para a concessão da liminar neste "habeas corpus", sem embargo da sua ciência logo ao primeiro dia de expediente forense. Concede-se, assim, a liminar, deferindo-se o pedido formulado pelo impetrante. Expeça-se alvará de soltura clausulado em favor do paciente Marcos Antonio Poletti, transmitindo-se, desde logo, cópia deste despacho por fax à digna Autoridade Policial responsável pela custódia do preso. Cumpra-se. Dê-se ciência. São Paulo, 16 de dezembro de 2.010. Amado de Faria Desembargador Relator

5:46 AM  

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